Mais uma vez foi noticiado na imprensa que o
Centro de Controle de Zoonoses de Campinas está em condições precárias.
Essa história se repete de tempos em tempos e, obviamente, as
consequências destas crises recaem diretamente sobre os animais lá
acolhidos. Por várias vezes, protetores e ONGs precisaram ajudar tirando
animais das instalações, socorrendo animais que não estavam saindo
devidamente tratados e propondo parcerias junto ao Conselho Local de
Saúde.
No entanto, a tônica da política de saúde para o CCZ de Campinas é o
descaso, tanto da administração do Centro quanto da Secretaria
Municipal de Saúde. Nos momentos mais agudos destas crises, tomam-se
medidas paliativas que tentam resolver pontualmente e emergencialmente
determinados problemas. Mas, não há qualquer projeto de reestruturação
política e administrativa do CCZ que possa transformá-lo em um órgão de
prevenção e promoção da saúde no seu sentido mais amplo.
No que se refere especificamente à política para o bem-estar animal, já foram apresentadas inúmeras propostas por ONGs e pelo CMPDA, Conselho Municipal de Proteção e Defesa Animal, mas lamentavelmente prevalece a visão antiquada e retrógrada da saúde pública que trata os animais como meros hospedeiros e vetores de doenças. E o resultado aí está. Nova crise, novo pedido de socorro, e nenhuma disposição de resolver completamente o problema.
Como informado pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde, as providências resumem-se em pequenas medidas de restauração da estrutura física das salas interditadas, os locais que abrigam os animais não foram sequer mencionados. Hoje, o CMPDA pedirá uma audiência com o Secretário de Saúde para discutir não só a crise momentânea, mas principalmente os planos a médio e longo prazo do novo Secretário tanto para o combate às zoonoses quanto para o bem-estar animal.
Marisa Nunes Galvão
Conselho Municipal de Proteção e Defesa Animal
Grupo de Apoio ao Animal de Rua
No que se refere especificamente à política para o bem-estar animal, já foram apresentadas inúmeras propostas por ONGs e pelo CMPDA, Conselho Municipal de Proteção e Defesa Animal, mas lamentavelmente prevalece a visão antiquada e retrógrada da saúde pública que trata os animais como meros hospedeiros e vetores de doenças. E o resultado aí está. Nova crise, novo pedido de socorro, e nenhuma disposição de resolver completamente o problema.
Como informado pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde, as providências resumem-se em pequenas medidas de restauração da estrutura física das salas interditadas, os locais que abrigam os animais não foram sequer mencionados. Hoje, o CMPDA pedirá uma audiência com o Secretário de Saúde para discutir não só a crise momentânea, mas principalmente os planos a médio e longo prazo do novo Secretário tanto para o combate às zoonoses quanto para o bem-estar animal.
Marisa Nunes Galvão
Conselho Municipal de Proteção e Defesa Animal
Grupo de Apoio ao Animal de Rua
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